Montes claros, vento forte,
Sol na cara, rara sorte.
Feito filho sem destino
Utopicamente construído, refletido.
Por que buscar o infinito,
Escondido na palavra
Mal dita, repetida,
Vivida e transcrita
Maquiado, velado, rejeitado.
Entregue à própria sorte,
Vive por aí maltratado,
Sozinho, esperando a morte.
Ninguém o condena,
Ele mesmo faz a pena,
É jurado, juiz e acusado
No tribunal oficial do pecado.
Fernando Zamban
Um comentário:
muito interessantes seus textos!!!
parabéns... pejoteiro neh!?
Postar um comentário