Páginas

terça-feira, 10 de junho de 2008

O Julgamento

Montes claros, vento forte,
Sol na cara, rara sorte.
Feito filho sem destino
Utopicamente construído, refletido.

Por que buscar o infinito,
Escondido na palavra
Mal dita, repetida,
Vivida e transcrita

Maquiado, velado, rejeitado.
Entregue à própria sorte,
Vive por aí maltratado,
Sozinho, esperando a morte.

Ninguém o condena,
Ele mesmo faz a pena,
É jurado, juiz e acusado
No tribunal oficial do pecado.

Fernando Zamban

Um comentário:

ELLEN CAROLINE disse...

muito interessantes seus textos!!!
parabéns... pejoteiro neh!?