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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Para quem falas? Para ti mesmo?

Poucos instantes ainda restam
Depois o trem deve passar,
Aí não terás do que reclamar,
Eu sou o que sou e nada vai mudar.
Sei que não sou santo
E vivo revirando meus velhos hábitos,
Por que me negaria a ser se ninguém me pede?
Minha pretensão é menor que o copo que me cerca,
O sentido dele é que me mata,
Duvido até mesmo da minha intolerância
Em uma conversa que só eu escuto.


Fernando Zamban

2 comentários:

Unknown disse...

o Nando estava com saudade de "suas palavras soltas"..
lindo d+++

Nando disse...

Pois é... o tempo tava me matando. Mas arrumei um pra escrever...

bjs