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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Clamor à euforia!


São humanos,
que ceifam vidas e destroem famílias?
Que removem, em minutos, a alegria
antes cultivada, com tamanha euforia?

E ainda que não fosse eufórica
Era incondicional,
Era irredutível e passional,
Imprescindível e retórica.

São jovens, são lutadores.
São bravos autores.
Tombados pela ganância,
pelo sistema e pela intolerância.

Não choramos a ausência da vida,
choramos a extinção dos sonhos,
o silêncio e as almas divididas
e o triste amargo do mate nos lábios.

Resta, então, senhoras e senhores
O clamor pela euforia,
pela alforria
e pelo perfume das flores.

Não deixarão de viver e reviver
Esses não... Aqui não!
Por que ousaram sonhar
e sonharam...
e sonham...

Fernando Zamban

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