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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Vermelho

Esperem um pouco!

Sonetos ao sol,
Rajadas lascadas,
No chão lavado
De vermelho
Na terra marcada.

A terra que dá vida
Agora retira,
Inspira e expira
Vermelho.

A água que rega vida
Agora disputa,
Transpira
Vermelho.

As milícias populares
Ficaram na lembrança
Do tempo vermelho
Da resistência e corte
Da luta e morte.


Fernando Zamban

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