Devanear!
Esses devem ser os devaneios mais estúpidos que alguém possa ter a coragem de transcrever!
Em tempos de contestações, é evidente a necessidade de expressar-se, mesmo que essa maneira inefável, sem muito jeito com as palavras, ou com os anseios que brotam do sedento corpo, um tanto cansado, todavia vivo na utópica e gratificante promessa de evangelização da juventude.
Em tempos idos, não tão idos assim, tinha-se mais respeito pelo trabalho construído sobre muito esforço, suor e até sangue da juventude. Sobre esses jovens, comprometidos com o trabalho pastoral, profético, pairavam olhares de apoio e também de desconfiança, em minoria de ambas as partes. É bem verdade que os demais olhares eram omissos, ou por que não acreditavam que a gurizada daria conta do recado, ou ainda por que não entendiam muito – e ainda não entendem – do trabalho com a juventude, e por essa condição não interferiam no processo de construção do que temos hoje como a experiência mais significativa e coesa no campo de evangelização juvenil na América Latina. E hoje essa mesma experiência significativa conhecida à quatro centos como Pastoral da Juventude – ou Pastorais da Juventude, por que essa é uma discussão que neste instante não tem a menor importância, e ainda digo ser essa uma disputade estrutura, sem perspectivas evidentes de amplitude pastoral – vem sendo a mais questionada em seu trabalho, propostas pedagógicas e metodológicas.
Iluminados pela primeira dissertação do episcopado brasileiro sobre a evangelização juvenil no Brasil, é importante refletir o que efetivamente nos é de responsabilidade e que nos cabe ser parceiros. Cuidemos das interpretações errôneas deste documento que dá margem para entendimentos antagônicos, e alguns bispos o têm feito segundo sua pequena visão. Nesse aspecto, onde a clericalidade vem dando os rumos da Nova Ordem Eclesial, precisamos reposicionar-nos na vida do Povo de Deus, mesmo sabendo que assim o somos. Perdemos espaço tomamos pauladas a todo instante!
Mas o fruto desse devaneio letrado provém da realização da Celebração dos 25 anos de caminhada das Pastorais da Juventude de Santa Catarina, realizado em 18 de novembro na cidade de Ituporanga. Um processo construído com muito esforço de todos que tem uma de suas partes nesta celebração com aproximadamente 18 mil pessoas! Eram jovens vindos de todos os cantos do regional, sem que deixassem de se representar nenhuma das dez dioceses.
Enfim, se ainda há tanta força na caminhada destas PJ’s, tão humilhada pelo intocável episcopado, qual é o verdadeiro motivo pelo qual não se apóia os trabalhos dessa juventude, pelo contrário, parece que desestruturada as PJ’s tem mais utilidade? Jovem incomoda a Igreja? Onde está efetivamente essa opção que é reafirmada no Documento de Aparecida (DA 446a) de maneira discreta com apenas uma citação em todo o texto? E nós, pejoteiros, batemos palmas! E vamos bater palmas sim à redação, que muito é oriundo de Civilização do Amor, tarefa e esperança. Agora, não fechemos os olhos às práticas em nosso chão! Sob pena de sermos coniventes com o reducionismo desta experiência tão bonita que me encantou e encantou inúmeros jovens por esse continente!
É entristecedor viver a caminhada das Pastorais da Juventude e perceber depois de certo tempo que estas são contestadas por aquilo que sabem fazem de melhor: evangelizar a juventude! Alguns métodos, atividades, etc, podem e devem ser contestados, entretanto não a sua importância para a evangelização dessa juventude. Não a sua capacidade de oferecer os poucos espaços que ainda restam de felicidade da juventude, de discussão de cidadania, de construção de um outro mundo possível.
Caros, de maneira desordenada é verdade, coloco no papel alguns anseios que percebo não serem apenas meus anseios, afim de conjuntamente, com estratégias pastoras muito bem definidas superar os tempos bravos que virão, ou melhor, já chegaram!
Saudações de luta, do nosso jeito de ser, crer e viver o amor terno à juventude e a quem luta por ela!
Um louco!
Esses devem ser os devaneios mais estúpidos que alguém possa ter a coragem de transcrever!
Em tempos de contestações, é evidente a necessidade de expressar-se, mesmo que essa maneira inefável, sem muito jeito com as palavras, ou com os anseios que brotam do sedento corpo, um tanto cansado, todavia vivo na utópica e gratificante promessa de evangelização da juventude.
Em tempos idos, não tão idos assim, tinha-se mais respeito pelo trabalho construído sobre muito esforço, suor e até sangue da juventude. Sobre esses jovens, comprometidos com o trabalho pastoral, profético, pairavam olhares de apoio e também de desconfiança, em minoria de ambas as partes. É bem verdade que os demais olhares eram omissos, ou por que não acreditavam que a gurizada daria conta do recado, ou ainda por que não entendiam muito – e ainda não entendem – do trabalho com a juventude, e por essa condição não interferiam no processo de construção do que temos hoje como a experiência mais significativa e coesa no campo de evangelização juvenil na América Latina. E hoje essa mesma experiência significativa conhecida à quatro centos como Pastoral da Juventude – ou Pastorais da Juventude, por que essa é uma discussão que neste instante não tem a menor importância, e ainda digo ser essa uma disputade estrutura, sem perspectivas evidentes de amplitude pastoral – vem sendo a mais questionada em seu trabalho, propostas pedagógicas e metodológicas.
Iluminados pela primeira dissertação do episcopado brasileiro sobre a evangelização juvenil no Brasil, é importante refletir o que efetivamente nos é de responsabilidade e que nos cabe ser parceiros. Cuidemos das interpretações errôneas deste documento que dá margem para entendimentos antagônicos, e alguns bispos o têm feito segundo sua pequena visão. Nesse aspecto, onde a clericalidade vem dando os rumos da Nova Ordem Eclesial, precisamos reposicionar-nos na vida do Povo de Deus, mesmo sabendo que assim o somos. Perdemos espaço tomamos pauladas a todo instante!
Mas o fruto desse devaneio letrado provém da realização da Celebração dos 25 anos de caminhada das Pastorais da Juventude de Santa Catarina, realizado em 18 de novembro na cidade de Ituporanga. Um processo construído com muito esforço de todos que tem uma de suas partes nesta celebração com aproximadamente 18 mil pessoas! Eram jovens vindos de todos os cantos do regional, sem que deixassem de se representar nenhuma das dez dioceses.
Enfim, se ainda há tanta força na caminhada destas PJ’s, tão humilhada pelo intocável episcopado, qual é o verdadeiro motivo pelo qual não se apóia os trabalhos dessa juventude, pelo contrário, parece que desestruturada as PJ’s tem mais utilidade? Jovem incomoda a Igreja? Onde está efetivamente essa opção que é reafirmada no Documento de Aparecida (DA 446a) de maneira discreta com apenas uma citação em todo o texto? E nós, pejoteiros, batemos palmas! E vamos bater palmas sim à redação, que muito é oriundo de Civilização do Amor, tarefa e esperança. Agora, não fechemos os olhos às práticas em nosso chão! Sob pena de sermos coniventes com o reducionismo desta experiência tão bonita que me encantou e encantou inúmeros jovens por esse continente!
É entristecedor viver a caminhada das Pastorais da Juventude e perceber depois de certo tempo que estas são contestadas por aquilo que sabem fazem de melhor: evangelizar a juventude! Alguns métodos, atividades, etc, podem e devem ser contestados, entretanto não a sua importância para a evangelização dessa juventude. Não a sua capacidade de oferecer os poucos espaços que ainda restam de felicidade da juventude, de discussão de cidadania, de construção de um outro mundo possível.
Caros, de maneira desordenada é verdade, coloco no papel alguns anseios que percebo não serem apenas meus anseios, afim de conjuntamente, com estratégias pastoras muito bem definidas superar os tempos bravos que virão, ou melhor, já chegaram!
Saudações de luta, do nosso jeito de ser, crer e viver o amor terno à juventude e a quem luta por ela!
Um louco!
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