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segunda-feira, 12 de maio de 2008

Poesias do nada

Passam dias na triste e doce estrada
Ainda que sejam ventos de caminhada
Não tenho visto nada passar
Não sei o que vem depois do mar

Descobrindo o desejo de cada um
Escondido em lugar algum
Desejando ser só mais um
No meio do nada ou de nenhum

Pelo simples prazer de tocar
No peito, na alma, em coro gritar
Ta na pele, no jeito de gostar
Sentir, viver e se apaixonar!

Despedir-se do tempo vivido
Não é por carinho morrido
Mas ainda levo seu calor
Num sopro de terno amor.


Fernando Zamban

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